Uma das missões do Curta Caicó é o fomento à produção e interiorização do audiovisual no estado do Rio Grande do Norte. E, desde a sua primeira edição, o festival vem conquistando a adesão de cineastas residentes em municípios seridoenses. Nesta sexta edição, o Curta Caicó também investe no incentivo à formação e surgimento de novos(as) realizadores(as) dessa região.
A Mostra Seridó é uma das vitrines para esse estímulo e, a cada ano, é perceptível o aumento tanto na quantidade de inscrições, com cerca de 130 filmes inscritos desde o primeiro ano do festival, como também na melhora da qualidade técnica e estética dessa produção.
Visando estimular ainda mais a produção de filmes no Seridó, o festival realizou o 2º LAB RN (Laboratório para Jovens Roteiristas), que selecionou nove jovens realizadores(as) da região para consultoria de argumentos inspirados em “Mestres e Mestras da Cultura Popular”. A iniciativa só foi possível graças ao apoio do “Edital Transformando Energia em Cultura” da Neoenergia Cosern e Instituto Neoenergia, com recursos do Governo do Rio Grande do Norte, através do Programa Cultural Câmara Cascudo.
O LAB RN teve à frente da coordenação o renomado cineasta paraibano Torquato Joel que, juntamente com sua equipe de facilitadores, desenvolveu o tratamento dos argumentos e trouxe inspiração para desenvolvê-los em roteiros de curta-metragem.
Após essa etapa, os filmes passaram para a fase de produção, com as filmagens acontecendo nos meses de junho e julho nos municípios de Caicó, São João do Sabugi, Jardim do Seridó, Cruzeta e Jucurutu. Agora, os filmes partem para a etapa de montagem e pós-produção, com previsão de lançamento durante realização do 6º Curta Caicó, que será realizado entre os dias 03 e 08 de outubro.
Os(as) nove jovens beneficiados(as) vêm passando por todas as etapas necessárias à produção de um filme. Desde a elaboração do roteiro, acompanhamento das filmagens e agora da edição, contando com assistência técnica de profissionais da área em todo o processo.
Para a produção dos filmes, o festival utiliza mão de obra local, estimulando o trabalho e o crescimento econômico na cadeia da economia criativa regional. O projeto comunga com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU – Organização das Nações Unidas, acreditando que o Seridó pode vir a se tornar um polo de produção audiovisual, tanto pela riqueza de suas narrativas e cenários, como pela qualidade dos profissionais que atuam na região.