LabRN

O 2º LAB RN – Laboratório para Jovens Roteiristas do Rio Grande do Norte é uma imersão em um laboratório ao longo de 4 dias, para capacitar 8 (oito) jovens da região Seridó do Rio Grande do Norte no processo de construção de roteiros cinematográficos de curta duração, sob orientação de facilitadores de reconhecidos méritos profissionais.

Em sua segunda edição, o LAB RN irá trabalhar com a temática “Mestres e Mestras da Cultura Popular”. Os projetos selecionados serão trabalhados sob orientação dos facilitadores e, a seguir, filmados. O resultado do laboratório será apresentado na programação do 6º Curta Caicó.

O laboratório é inspirado na experiência exitoso do Jabre, laboratório similar da Paraíba, que proporcionou o surgimento de grandes realizadores de pequenas cidades do estado vizinho, ativando a produção interiorana com premiações nacionais e mundiais.

As atividades do LAB RN serão feitas de forma colaborativa, estimulando-se o espírito contributivo entre os participantes para a construção dos 8 (oito) roteiros como produtos resultantes da imersão.

O 2º LAB RN integra a programação oficial do 6º Curta Caicó que conta com patrocínio da Neoenergia Cosern, Instituto Neoenergia e Governo do Rio Grande do Norte, através do Programa Cultural Câmara Cascudo.

Filmes LabRN

ALUMBRADO (Dir. Catarina Calungueira)

Alumbrado é um convite ao universo mágico de um brincante encantado com a vida e com os seus bonecos.

FEITO O VENTO (Dir. Julhin de Tia Lica)

No Sertão do Seridó, em meio a caatinga que resiste a estiagem, um povo resiste ás violências ainda presentes da colonização. São Ramos, troncos e raízes fortes que dançam Feito o Vento.

É TUDO A MESMA CIDADE (Dir. Júlio Oliveira)

Magão mostra sua visão sobre Caicó e expõe a realidade desigual da cidade.

NINGUÉM (Dir. Espedito Victor)

O filme aborda o cotidiano de Possidônio Silva, mestre da cultura popular do Seridó e atualmente organizador do Grupo Negros do Rosário, explorando suas produções artísticas e o seu zelo em fazer resistir a manifestação da cultura negra na região do Seridó.

ARREDA HOMEM QUE AI VEM MULHER (Dir. Taciana Akripe Y'wán)

O curta-metragem conta a história de Mãe Elizama, mestra da cultura popular afro-indígena religiosa do Seridó. Enquanto mulher negra, mãe, avó, pequena empreendedora de artigos religiosos e dirigente de um terreiro de Umbanda traçado com Jurema, Elizama expressa força e determinação das mulheres de axé do Seridó, enfrentando o racismo religioso, o machismo, acolhendo pessoas e trabalhando com as ciências ancestrais africanas e indígenas para promover a cura para quem busca acessar os espaços de axé.

NA MINHA PLURALIDADE EU SOU SINGULAR (Dir. Ícaro Fernandes)

Professora, atriz, cordelista, artesã, calungueira. Lourdinha Medeiros, como é popularmente conhecida, é tudo isso e muito mais, mas poucos ainda não conheceram a Lourdinha amiga, irmã, companheira, mãe, mulher. Na Minha Pluralidade Eu Sou Singular, é um filme que irá explorar esses aspectos de uma maneira mais familiar e intimista, levando o espectador para dentro de sua casa e sua família.

SEMEAR (Dir. Saulo Medeiros)

Augusto Diniz é um poeta e agricultor seridoense, que construiu, em sua própria residência, um espaço para propagação e valorização de uma arte que ele admira desde a infância.

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